segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Lamber o cotovelo

Já tentaram lamber o cotovelo? Exactamente. Uma pergunta que anda para aí a circular numa apresentaçao de powerpoint e que, segundo o autor é de impossivel execuçao, mas que 99% dos inquiridos efectivamente tenta fazer.

Bom, eu duvido. Já tentaram mesmo lamber o cotovelo? Pois eu já. Faço parte da estatística, claro. Mas o que não sabem é que eu consigo! Logo, ou eu sou um bicho raro, ou a estatística está errada ou o pessoal não anda tentando e insistindo. E não, não tenho nem os braços curtos nem a língua comprida.

Bom... A língua comprida, só mesmo para responder à letra a quem merece, mas não para engolir sapos nem insectos peçonhentos. Viperina, pois claro, se lidar com serpentes, que as há para aí aos montes.

Pois é, lamber o cotovelo, dizem, é coisa impossível. Não interessando neste caso quem o diz e sob que bases o afirma, científicas ou empíricas, o que é um facto é que é possível, logo poderemos saber do que somos capazes se efectivamente o tentarmos. Uma, duas, n vezes.

Dificil é, evidentemente. São duas posições anti-naturais e inestéticas (Por favor, não tentem fazê-lo em público, a bem da vossa imagem de sanidade mental!).

A conclusão lógica desta retórica é que, não sendo o impossível possível, é sempre possível tentar o impossível. Só para contrariar as estatísticas? Não! Para provar que conseguimos sempre ir mais longe por mais difícil que nos queiram tornar o caminho. Basta tentar...

Ora tentem lá lamber os cotovelos, se fazem favor. Não queiram ser mais uma estatística...

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